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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Polícia apura negligência médica na morte de aluno de jiu-jítsu após golpe

Família diz que ele buscou 2 vezes hospital público e não teve atendimento.
Secretaria de Saúde do DF nega falha; laudo do IML deve sair em um mês.


A Polícia Civil do Distrito Federal investiga suposta negligência médica no atendimento a um aluno de jiu-jítsu que morreu depois de sofrer um golpe conhecido como "mata-leão" durante a aula. Napoleão José Alves Mourão Júnior tinha 32 anos e lutava havia dois meses. A família afirma que ele foi levado a um hospital público em dois dias seguidos e não recebeu atendimento porque o caso não era considerado grave. Alguns dias depois ele conseguiu receber os cuidados, mas teve a morte cerebral constatada.

Em nota, a Secretaria de Saúde nega a possibilidade de mau atendimento ou negligência. A pasta também disse que causa da morte será confirmada após um laudo da necrópsia a ser liberado pelo Instituto Médico Legal.

O golpe aconteceu no dia 21 de setembro, em uma academia de Ceilândia. De acordo com o boletim de ocorrência, horas depois o homem passou a sentir fortes dores de cabeça, dor no olho, dormência nos braços e formigamento nas pernas. A família conta que o levou ao Hospital Regional de Taguatinga nos dias 23 e 24, mas ele foi liberado.

No dia 26, ele voltou a procurar a unidade. Durante um exame de tomografia, sofreu AVC. O homem foi então transferido para a UTI do Hospital de Base, onde ficou até o dia 30 de setembro, quando morreu.

O atestado de óbito aponta, entre as causas, isquemia cerebral. O quadro acontece quando há diminuição do fluxo de sangue no corpo, afetando o funcionamento do cérebro, e pode causar AVC.

O laudo do Instituto Médico Legal que vai apontar o que realmente provocou a morte do homem, só deve sair em um mês. A família diz esperar por Justiça.

A família afirma dele começou a fazer as aulas em agosto deste ano. “O sentimento que temos é de descaso e que a vida já não vale nada. A nossa mãe está desolada, foi tudo muito rápido", disse a irmã, Maria Alves.

Fonte: G1/Distrito Federal