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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

84% dos paulistas tiveram problemas com planos de saúde

Índice tem crescido nos últimos anos, sendo que as principais reclamações estão relacionadas ao atendimento em prontos-socorros

Pesquisa Datafolha aponta que 84% dos paulistas tiveram pelo menos um problema durante o uso dos serviços dos planos de saúde nos últimos 24 meses. Projetando o número para os 11,9 milhões de usuários, isso representa, aproximadamente, 10 milhões de usuários. O índice mostrou crescimento em relação aos estudos anteriores, que apontavam dificuldades para 79% dos pacientes, em 2013, e 77%, em 2012.

O levantamento foi realizado entre 30 de julho a 4 de agosto de 2015, tendo como público-alvo 900 entrevistados. Os resultados do estudo – encomendado pela Associação Paulista de Medicina (APM) – foram apresentados no dia 1º de outubro, durante coletiva na sede da entidade. O Cremesp esteve representado pelo diretor 2º tesoureiro, João Ladislau Rosa, e pelo delegado da Regional Sul, José Carlos Machado Ramos.

“Temos assistido a um grande descaso para com o sistema de saúde. O corte previsto para o orçamento de 2016 é de R$ 3,8 bilhões, com o fim de repasses aos Estados, o que vai comprometer ainda mais internações e procedimentos de média e alta complexidades”, afirmou o presidente da APM, Florisval Meinão.

Para Ladislau, “apesar de o orçamento da assistência médica privada representar quase o triplo do SUS, os usuários têm enfrentado muitas dificuldades”. Um exemplo recente é o caso da Unimed Paulistana, com uma carteira com mais de 750 mil clientes, e que passa por graves problemas financeiros e de desassistência. “Será que é só falta de dinheiro ou de gerenciamento? Esperamos que as ações sejam enérgicas”, ressaltou o representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e também conselheiro do Cremesp, Otelo Chino.

Segundo Meinão, essa é a terceira pesquisa em quatro anos, e o cenário não se modificou. “A falta de leitos e as emergências superlotadas, que são detalhadas na pesquisa, continuam, e isso nos preocupa.”

Fonte: CREMESP