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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CPI das Próteses aprova convocação de ex-vendedor de empresa de material hospitalar



Em reunião realizada nesta quarta-feira (28), a Comissão Parlamentar de Inquérito das Próteses aprovou a convocação de Carlos Lessa, ex-vendedor da empresa Oskar Iskin, distribuidora de material médico-hospitalar. Autor do requerimento, o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), fez o pedido considerando as responsabilidades atribuídas por Miguel Iskin, sócio da empresa, ao ex-funcionário.

Em depoimento à CPI, o empresário negou oferecer comissões a médicos em troca da prescrição de órteses e próteses comercializadas por seu estabelecimento. Miguel Iskin assegurou ainda que Carlos Lessa, em reportagem divulgada na televisão sobre a chamada Máfia das Próteses, agiu sem o conhecimento de sua empresa, conforme teria sido revelado depois em sindicância interna. No vídeo, aparece o vendedor oferecendo vantagem a um repórter que se passava por médico, induzindo-o a prescrever material fornecido pela distribuidora.

Magno Malta afirmou que Carlos Lessa é um elo muito importante nesse episódio, devendo seu interrogatório servir para que não se cometa injustiça. O senador também afirmou que tem tentado, inutilmente, falar com os delegados que conduzem o caso. Ele disse já ter informado aos encarregados da investigação que quebrou sigilos capazes de elucidar os fatos.

– Ontem, falei com um delegado. Estão arredios. Já não estão mais ávidos como no começo. Ontem eu disse: eu preciso me reunir com vocês. Nós quebramos os sigilos, que é o que vai alimentar o inquérito. Se ficar nessa fuga, eu vou chamar a imprensa e dizer que não temos como caminhar. E vou ter que acionar diretamente o Ministério Público – disse.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) também considera Carlos Lessa um elo significativo dos fatos a serem elucidados. Para o parlamentar, é importante que o vendedor traga à CPI os autos de sindicância interna a que respondeu sobre o caso.

*Informações da Agência Senado

Fonte: SaúdeJur