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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 17 de outubro de 2015

AMA da Zona Sul de São Paulo sofre com falta de médicos

Unidade não tinha atendimento pediátrico na tarde desta quinta-feira.
Prefeitura diz que tem médicos contratados, mas eles têm faltado muito.


A Assistência Médica Ambulatorial (AMA) do Jardim Mirna é mais uma das unidades hospitalares da Zona Sul de São Paulo que sofre com a falta de médicos. Na terça-feira (13), pacientes e funcionários da AMA Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, que fica próximo dali, trocaram agressões físicas por conta da demora no atendimento.

Na recepção da AMA Jardim Mirna, na tarde desta quinta-feira (15), a atendente avisava a quem chegasse que a previsão de espera era de pelo menos duas horas. Questionada sobre o motivo da demora, sem saber que estava sendo filmada, ela respondeu: só dois clínicos estavam trabalhando naquele momento.

Se para passar pelo clínico geral a demora era grande, a situação de quem procurava atendimento especializado para crianças era ainda pior, já que nenhum pediatra estava de plantão. "Não. Não tem ped [pediatra]. Era pra ter, mas não vieram", explicou uma funcionária do ambulatório.

Ana Lúcia estava com uma dor de cabeça forte há três dias, mas só na quinta decidiu procurar atendimento médico. "Tem três dias que eu tô sentido essa dor, mas tomando remédio em casa pra não vir no médico. Eu tava com medo de vir aqui e não ter médico" contou.

Segundo ela, a ausência de médicos não é exclusividade da AMA Jardim Mirna. "Minha filha precisou levar meu neto no médico ontem, foi no Grajaú e não tinha médico. Foi no Balneário e não tinha médico. Aqui também não tinha. Tivemos que levar em Parelheiros", completou.

Prefeitura vai tomar providências
A Secretaria Municipal de Saúde disse que tem 13 médicos contratados para os plantões duante a semana, mas que tem havido um número elevado de faltas, e por isto vai tomar providências. A pasta informou também que a demanda na região cresceu cerca de 30% por conta do fechamento do pronto-socorro do Hospital Estadual do Grajaú para reforma.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os casos de urgência e emergência continuam sendo atendidos normalmente no Grajáu, mas os casos de baixa complexidade são realmente direcionados às unidades municipais, como as AMAs. A reforma no Hospital do Grajaú deve durar até novembro.

Fonte: G1/São Paulo