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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

PGR investiga negócio do plasma em Portugal

PORTUGAL

Inquérito aberto após reportagem da TVI que denunciou o gasto de milhões de euros na compra de plasma à empresa Octapharma.

A Procuradoria-Geral da República está investigar o negócio do plasma em Portugal, uma matéria alvo de uma reportagem há alguns meses na estação televisiva TVI, que nesta quinta-feira noticiou o inquérito.

A agência Lusa contactou a Procuradoria-Geral da República, que confirmou a existência de um inquérito, "a correr termos no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP)", em investigação e em segredo de justiça.

A estação televisiva disse que o DIAP pediu os documentos que estiveram na base da reportagem O negócio do plasma, e que vai começar a ouvir os envolvidos no caso.

A reportagem denunciava o desperdício de plasma doado pelos dadores portugueses e o gasto de milhões de euros na compra de plasma à empresa Octapharma.

A TVI noticiou que vão ser investigados os contratos ganhos pela farmacêutica, quando um dos elementos do júri era Luís Cunha Ribeiro, actual presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa, que na altura vivia em casa do principal responsável da empresa.

A Octapharma disse em comunicado, na altura da reportagem, que não retirava "o mais pequeno benefício da situação de não aproveitamento do plasma português".

O responsável da Octapharma, Lalanda e Castro, foi quem deu emprego a José Sócrates depois de o ex-primeiro-ministro ter deixado o executivo. Além de José Sócrates, é também um dos arguidos do processo Operação Marquês.

Fonte: www.publico.pt