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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 10 de outubro de 2015

Vendedora morre ao fazer cirurgia plástica em Goiânia, diz família

Segundo irmã, houve complicações na operação e não tinha UTI no local.
Valéria colocou silicone, fez lipoescultura e abdominoplastia em clínica.


A família da vendedora Valéria Souza da Silva, de 35 anos, denuncia que a mulher morreu ao fazer uma cirurgia plástica na quinta-feira (9), em Goiânia. De acordo com os parentes, ela teve complicações operatórias e não tinha UTI na clínica onde foi realizado o procedimento. A irmã da vítima, a também vendedora Érica Souza da Silva, conta que o médico mentiu e disse que o local tinha toda estrutura necessária para fazer a operação.

Valéria foi até a Clínica para colocar silicone nos seios, fazer uma lipoescultura e também abdominoplastia. “Antes de fechar o contrato, minha irmã perguntou se a clínica tinha UTI, porque ela não queria que desse nada errado, tinha medo de morrer e deixar os três filhos. O médico garantiu que tinha”, disse Érica.

Segundo a irmã da vítima, o médico disse que Valéria teve uma queda de pressão e uma complicação e que ela tinha sido transferida para outra clínica com UTI. “Quando perguntamos se faltava UTI, ele disse que não, mas que a de lá não tinha todos os equipamentos necessários para reverter o quadro dela”, contou.

Érica informou ainda que, ao conversar com os médicos da clinica para onde Valéria foi transferida, eles disseram que a paciente já chegou sem sinais vitais.

A família registrou o caso no 5º Distrito Policial, mas os agentes informaram que o caso será investigado pelo 8º DP de Goiânia.

A Clínica Performance explicou que possui os equipamentos de UTI, mas que o quadro clínico da paciente se agravou por causas desconhecidas e inesperadas. Com isso, a equipe médica decidiu transferir a mulher para um hospital com mais recursos para tentar reverter o quadro clínico dela.

Fonte: G1/Goiás