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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Apêndice sadio é retirado de paciente

O diretor do hospital, Claudir Acadroli, informou que está sendo feita uma sindicância

Uma jovem internada para operar a vesícula acabou ficando sem o apêndice devido a um erro médico, em São Carlos, no Oeste do Estado. O caso aconteceu no Hospital Padre João Berthier no dia 12 de março.

Juliane Lenhard, 24 anos, foi encaminhada para cirurgia no lugar de outra paciente que iria ser operada de apendicite. O médico Gilmar Brustolin realizou a anestesia e o cirurgião André Luiz Argerich fez a operação. Só que em vez da vesícula, houve a retirada do apêndice.

Juliane contou que só percebeu o erro quando chegou o seu médico, Sizenando Souza. Ele disse que soube do fato quando ligou para o hospital e pediu para preparar a paciente para a cirurgia.

– Não entendo como não notaram que era a paciente errada – disse.

A operação era particular e Juliane estava no terceiro andar. A paciente que deveria ser operada era pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e estava no segundo andar.

– A responsabilidade principal é do cirurgião – afimou Sizenando.

O diretor do hospital, Claudir Acadroli, informou que está sendo feita uma sindicância. Ele disse que estão sendo ouvidos os funcionários e médicos. Juliane registrou boletim de ocorrência e contratou advogado para entrar com uma ação judicial.

O cirurgião André Luiz Argerich foi procurado duas vezes no posto de saúde onde trabalha, mas a informação repassada era que ele não poderia falar, pois estava atendendo. Na segunda tentativa, foi informado que o médico havia saído e não podia passar o número do celular.

Brustolin também foi procurado por telefone em seu consultório, mas na primeira vez disse que estava atendendo. Mais tarde, ninguém atendeu ao chamado. O Conselho Regional de Medicina em Chapecó informou que o representante da entidade, que poderia falar sobre o assunto, Rajá Elias, estava viajando.


Fonte: Diário Catarinense