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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Segurança do Paciente - Perspectiva do paciente europeu

Cerca de metade (53%) dos cidadãos da União Europeia considera que possam sofrer danos causados pelo atendimento em hospitais de seu país. Entre os que responderam à pesquisa, 27% afirmam já ter sofrido ou ter algum familiar que sofreu um evento adverso. Esses números fazem parte do inquérito Eurobarômetro, divulgado pela Comissão Europeia em junho.

O estudo foi realizado entre novembro e dezembro de 2013 e contou com a participação de aproximadamente 30 mil pessoas. Um dos resultados que mais chamou atenção foi o aumento no número de notificações de eventos adversos – saltou de 28% em 2009 para 46%. Ainda assim, em 37% dos casos notificados “nada foi feito”. Para 20%, foram apresentados pedidos de desculpa pelo médico ou enfermeiro. Em 17%, a instituição de saúde deu uma explicação para o erro cometido.

Os resultados do inquérito estão disponíveis em http://ec.europa.eu/health/patient_safety/docs/ebs_411_factsheet_pt_pt.pdf (em português).

A Comissão Europeia também divulgou dados sobre uma consulta pública realizada entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014. O levantamento mostra que 90% dos entrevistados considera a segurança dos doentes um problema na UE. Para 72%, seria positivo ampliar as ações em prol da segurança para que abarquem a qualidade dos cuidados como um todo. A segurança é vista como consequência do bom atendimento – que também deve ser eficaz e respeitar as necessidades e a dignidade dos pacientes.

Fonte: ONA