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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ações de indenização em hospital de Assis passam de R$ 2 milhões

Advogado diz que médicos não estão preparados

Famílias de pacientes que morreram no Pronto-Socorro de Assis (SP) cobram na Justiça indenizações por danos morais que passam de R$ 2 milhões. Nas ações elas afirmam que houve negligência no atendimento e erro médico.

Irene e Roque da Silva perderam o filho Ricardo, de 37 anos, em outubro de 2013. Além da dor, o casal também passa pela revolta do filho não ter sido bem atendido no pronto-socorro. “Teve muita falha, passou por três médicos. Chegou no quarto e não tinham descoberto uma doença”, reclama o pai.

Os pais afirmam que Ricardo foi duas vezes ao pronto-socorro municipal, onde foi tratado como se estivesse com uma virose. Depois disso ele juntou dinheiro e procurou um médico particular, que constatou que o caso era grave. O radialista voltou ao pronto-socorro, onde morreu.

Quinze dias depois, o laudo do Instituto Adolfo Lutz atestou que Ricardo Alexandre da Silva estava com leptospirose, uma bactéria transmitida principalmente pela urina do rato. A família do radialista entrou com uma ação na Justiça contra a prefeitura de Assis por danos morais e pede uma indenização no valor de R$ 1 milhão.

Mais duas mortes que aconteceram dentro do pronto-socorro em julho de 2012 e setembro de 2013 também foram parar na Justiça. As famílias alegam erro médico e negligência no atendimento. Elas pedem indenizações nos valores de R$ 500 mil e R$ 700 mil.

Segundo o advogado Ernesto Nóbile, que representa as famílias, há erros nos diagnósticos e descaso com a população dentro do pronto-socorro. “O tratamento é péssimo, o volume de funcionários é pequeno para o volume de atendimento. Os médicos vêm de Marília, pessoas que estão iniciando na profissão e não tem a experiência necessária para ficar no pronto-socorro. E outro problema grave é que não tem mais no pronto-socorro equipamento de ultrassonografia.”

Em nota, a prefeitura de Assis informou que só vai se pronunciar sobre os casos depois que for notificada de alguma decisão da Justiça.

Fonte: G1