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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Erro: Paciente é encontrado vivo quando já estava em saco fúnebre

Paciente foi encontrado vivo, duas horas depois, quando já estava dentro do saco fúnebre, na madrugada deste domingo

Um senhor de 54 anos declarado morto por um médico do Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, foi encontrado vivo, duas horas depois, quando já estava dentro do saco fúnebre, na madrugada deste domingo (25). A informação é da família de Valdelúcio de Oliveira, que segue internado na unidade.

De acordo com Patrícia Cintra, sobrinha de Valdelúcio, após ser retirado do saco fúnebre, o tio está consciente e lúcido no quarto hospitalar. ``Ele está fazendo palavra cruzada, e só não fala porque está entubado``, diz.

Patrícia conta que o tio descobriu há três meses um câncer em estágio avançado e, nesta segunda-feira (25), ele daria entrada no Hospital Santo Antônio, vinculado às Obras Sociais Irmã Dulce. ``Ele já tinha ficado internado lá uma vez, mas ontem ele sentiu uma falta de ar, e nós o levamos para o Menandro de Farias``, fala Patrícia.

Lá, os médicos informaram que ele teve duas paradas cardíacas e pediram que minha tia, que acompanhava ele, saísse do quarto, para tentarem fazer a reanimação. Por volta das 23h, os médicos disseram que ele havia falecido``, explica.

Patrícia revela que a equipe médica retirou os aparelhos que estavam conectados a Valdelúcio e o colocou dentro do saco fúnebre. ``Amarraram os pés e mãos dele, colocaram algodão no nariz e ouvidos e fecharam o saco``, afirma.

Ela diz que a família tem o atestado de óbito lavrado pelo hospital, comprovando a morte de Valdelúcio. ``Nós chegamos a comprar o caixão e demos entrada no enterro``, destaca Patrícia. ``No atestado de óbito consta que as causas da morte foram falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória``, acrescenta.

Por volta de 1h da madrugada, Patrícia conta que um tio foi ao necrotério do hospital, para trocar a roupa de Valdelúcio, quando percebeu o saco fúnebre balançando. ``Ele chamou os médicos, que vieram e levaram ele de volta ao quarto``, conta. ``Ele ficou duas horas dentro do saco fechado``, exclama.

A família acredita que o caso tenha sido um milgare de Irmã Dulce. ``Como ele ia para o Hospital de Irmã Dulce, nós nos juntamos para rezar para ela. Foi um milagre. Tomara que seja um milagre completo``, diz Patrícia, que afirma que a família ainda quer transferir Valdelúcio, nesta segunda-feira, para o Hospital Santo Antônio.

Fonte: Gabriel Gonçalves - G1