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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Vacina contra HPV é alvo de processo após relato de efeitos colaterais

Sanofi Pasteur contesta as acusações

Uma jovem francesa está processando a fabricante da vacina Gardasil, contra o HPV, por supostos efeitos colaterais no sistema nervoso central. Seis meses após ter recebido a segunda injeção da vacina, em 2010, Marie-Oceane, então com 15 anos, foi hospitalizada com diversos sintomas, como perda temporária da visão, paralisia facial e dificuldades para andar.

Segundo Jean-Christophe Coubris, advogado da vítima, relatórios médicos apontaram a relação entre a vacina e as patologias desenvolvidas por sua cliente. A queixa foi apresentada na última sexta-feira em Bobigny, na periferia de Paris. A vítima acusa o laboratório Sanofi Pasteur, que produz a vacina, de ``atentado involuntário à integridade``. A agência nacional francesa de medicamentos (ANSM) também é alvo do processo.

Outras três mulheres também afirmam terem sido vítimas dos efeitos colaterais do Gardasil. As jovens, com idades entre 20 e 25 anos, foram vacinadas entre 2008 e 2010. Duas delas desenvolveram dermatose crônica e a terceira foi diagnosticada com inflamação da musculatura (polimiosite). Elas pretendem apresentar queixa nos próximos dias. Para a advogada Camille Kouchner, que acompanha as três, ``os casos de vítimas do Gardasil estão se multiplicando e isso pode se tornar um novo escândalo sanitário``.

Sanofi Pasteur contesta as acusações. O diretor-adjunto do laboratório André Dahlab afirma tratar-se de uma coincidência e que nenhum estudo estabeleceu até agora uma ``incidência superior`` das doenças desenvolvidas entre as usuárias do Gardasil.

A vacina contra o papilomavírus (HPV) será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos no início do ano letivo de 2014. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer.

(Com a RFI - Radio France Internationale)

Fonte: UOL