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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 14 de dezembro de 2013

'Estou indignada', diz mãe de bebê que morreu esperando vaga em UTI

Menina possuía hidranencefalia, bronco pneumonia e catapora infecciosa.
Família, que mora em Praia Grande, no litoral de SP, exige explicações.


Morreu nesta sexta-feira (13) um bebê de nove meses que aguardava uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro do bairro Quietude, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A Secretaria de Estado da Saúde já determinou a abertura de uma investigação preliminar para apurar o caso.

Batizada de Micaele Vitoria Ruiz Mendes, a menina possuía hidranencefalia, estava com bronco pneumonia e havia contraído catapora infecciosa. Devido ao quadro de saúde grave, os médicos disseram que a menina precisava de internação urgente em uma UTI e desde quarta-feira (11) ela aguardava uma vaga, mas não resistiu.

Desolados, os pais de Micaela exigem explicações sobre a dificuldade e demora para conseguir uma vaga. A menina passou três dias internada e isolada no Pronto Socorro. "A saúde está uma calamidade pública, horrível. Os prefeitos e vereadores adoram votos, isso eles querem, mas na hora de pedir uma ajuda, eles não atendem. Ela era uma criança especial, comia por sonda, precisava de uma vaga com urgência, mas não tinha. Esperamos três dias e nada. Eu estou indignada, por culpa deles, a minha filha morreu", desabafa Débora Ruiz, mãe da criança.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde informa que determinou a abertura de investigação preliminar para apurar o motivo pelo qual a criança não foi transferida para uma UTI. A pasta irá apurar se o quadro clínico permitia ou não a transferência sem colocar a paciente em risco, se havia indisponibilidade momentânea de leito de terapia intensiva pediátrica com isolamento ou se houve falha na regulação.

A secretaria afirma ainda que, desde 2011, o Estado abriu mais nove leitos de UTI Pediátrica na região. Outros 10 serão implantados com a ampliação do Hospital Regional de Itanhaém, também no litoral paulista. Por fim, a nota enfatiza que a vaga foi solicitada pela unidade de origem na quinta-feira (12) e não no dia 11.

Fonte: Globo.com