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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Sem médico, hospital no interior de SP tem 60% dos leitos vagos

Por falta de médicos especializados, 60% dos 31 leitos do Hospital de Misericórdia de Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, ficam vazios todos os meses.

Único hospital da cidade, a instituição só realiza atendimentos de urgência e emergência, internação, pediatria, clínica geral e partos.

No entanto, segundo a diretora Carmen Barufaldi, há estrutura para atendimentos e cirurgias de baixa complexidade em ortopedia, hérnia e varizes -mas faltam profissionais contratados.

"Para estas especialidades, acionamos a regulação médica e os pacientes são transferidos para hospitais da região", afirmou. O Hospital de Misericórdia também não tem UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), o que aumenta a necessidade de acionar os atendimentos na região.

Um dos hospitais mais procurados é o HC (Hospital das Clínicas), de Ribeirão Preto. Último levantamento do HC apontou que, ano passado, foram feitos 6.300 atendimentos de Altinópolis.

Além de Ribeirão, o município também envia pacientes para hospitais de Batatais e Franca.

Segundo Carmen, o valor da tabela SUS (referência de remuneração aos hospitais), sem reajuste há 15 anos, afasta os médicos, que dão preferência para hospitais de cidades maiores, além de convênios particulares.

"Poderíamos estar faturando se houvesse médicos. Atendemos até 200 pacientes por mês, mas esse número poderia ser maior", disse.

A prefeitura mantém o hospital, com repasses mensais de R$ 500 mil. Entretanto, a instituição tem uma dívida de R$ 2 milhões em encargos trabalhistas --há um total de 110 funcionários registrados.

Para levantar fundos, a entidade promove campanhas. Atualmente, há venda canecas de porcelana. O hospital também recebe doação de alimentos da população para o consumo de funcionários e do Juizado Especial Cível.

Fonte: Folha Online