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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Gravidez psicológica é descoberta durante cesariana em Cabo Frio, RJ

Médicos abriram a barriga da mulher e viram que o útero estava vazio.
Ao chegar no hospital, mulher apresentou um comprovante de pré-natal.


Um caso diagnosticado como gravidez psicológica (Pseudociese) causou surpresa na última sexta-feira (13) no Hospital da Mulher em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. A paciente chegou a ser encaminhada para a sala de cirurgia, mas quando os médicos abriram a barriga da mulher para a realização da cesariana, descobriram que o útero estava vazio.

A paciente, de 37 anos, deu entrada na unidade hospitalar dizendo estar em trabalho de parto. Ao chegar, a mulher apresentou um comprovante de pré-natal. No documento, constava que o bebê estaria com 41 semanas, ou seja, no limite para nascer. Segundo a direção do Hospital da Mulher, ao examinar a paciente com um estetoscópio e não ouvir o batimento cardíaco da criança, o médico responsável pelo plantão, que também não teve o nome divulgado, a encaminhou diretamente para a sala de cirurgia.

"Ela já estava com o pré-natal feito e indicando que estava no limite para a realização do parto, já passando da hora. Como os médicos não ouviram o batimento fetal, resolveram que não daria tempo de pedir uma ultrassonografia. O neném poderia entrar em sofrimento. Feita a cirurgia foi grande a surpresa de não encontrar o feto", disse a diretora do hospital, Rosalice Almeida.

Ao saber da notícia, o marido da paciente, de 23 anos, contou à equipe médica que este seria o segundo episódio parecido com a esposa. Segundo ele, no ano passado, a mulher teria engravidado e, após ser internada no Hospital de Rio das Ostras, disse ter perdido a criança, sem, no entanto, apresentar a ele qualquer documento ou atestado de óbito.

A direção do Hospital da Mulher informou que esse foi o segundo caso semelhante ocorrido este ano na unidade. "No outro caso, a mulher falsificou o cartão de pré-natal e a ultrassom, colocando o nome dela no exame de outra mulher, mas a fraude foi descoberta a tempo. Desta vez, também há rasuras no cartão de pré-natal, mas tudo isso ainda está sendo investigado", afirmou Rosalice Almeida, completando que a paciente será encaminhada para tratamento psiquiátrico no município.

Fonte: Globo.com