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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Britânico morre após hospital confundir fratura no crânio com embriaguez

Um homem com traumatismo craniano morreu no norte da Grã-Bretanha após ser impedido de entrar em um hospital por funcionários que acreditavam que seu estado de confusão mental era consequência de embriaguez.

A família de Arnold Siddall, de 47 anos, decidiu divulgar no domingo imagens de câmeras do circuito interno de TV do hospital que o mostram caído sobre a grama diante do olhar impassivo dos seguranças.

Há dez dias, a Justiça condenou o hospital e a segurança como responsáveis pela morte de Siddall, que foi deixado sem tratamento por 14 horas.

Ele havia sido levado ao hospital por paramédicos que o atenderam após ele ter sido empurrado em um bar na região da Grande Manchester e caído no chão depois de reclamar sobre o barulho, em setembro de 2007.

Os paramédicos haviam escrito uma nota dizendo que Siddall havia perdido a consciência por três minutos após bater a cabeça no chão, mas o prontuário não foi passado aos funcionários do hospital.

Os médicos assumiram que ele estava apenas bêbado e o retiraram do hospital poucas horas depois, sem avaliar corretamente seu quadro clínico.

Ele foi deixado sozinho na entrada do hospital, onde os seguranças apenas observaram quando ele caiu e vomitou.

Fratura Após ser detido pela polícia por suposta embriaguez, Siddall foi readmitido no hospital, onde morreu dois dias depois, com fratura no crânio.

O juiz que analisou o caso afirmou que a morte poderia ter sido evitada se ele tivesse recebido os cuidados apropriados.

Segundo o juiz, o hospital falhou sistematicamente ao não reconhecer a condição de Siddall e não tratá-lo adequadamente.

O homem que empurrou Siddall foi absolvido da acusação de homicídio culposo em 2008.

A direção do hospital formalizou um pedido formal de desculpas à família de Siddall e afirmou que desde sua morte adotou novas normas para evitar novos casos como o dele.

Fonte: UOL