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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mulher é encontrada viva em necrotério após ser declarada morta em AL

Sindicância aberta pelo hospital deve investigar a possibilidade de erro na hora da declaração da morte da paciente

Uma mulher de 60 anos foi encontrada viva na madrugada de ontem (16) em um necrotério de Maceió, capital de Alagoas, duas horas depois de ser dada como morta no hospital onde esteve internada em estado grave.

Quando sua morte foi declarada, Divacir Cordeiro dos Santos não tinha sinais vitais como pressão, batimentos cardíacos e respiração, segundo o Hospital Geral do Estado, onde ela foi internada e declarada morta.

A equipe médica tentou, sem sucesso, manobras de ressuscitação, ainda segundo a direção do hospital. Duas horas depois, porém, funcionários do necrotério estranharam os movimentos do ``cadáver`` e descobriram que a paciente estava viva.

Segundo o hospital, os movimentos do corpo já haviam sido percebidos, mas inicialmente foram tratados como espasmos pós-morte.

Possibilidades

O diretor do hospital, Carlos Alberto Gomes, sugere duas possibilidades. A primeira é de que os medicamentos que ela recebeu na tentativa de reanimá-la tiveram um efeito tardio. A outra hipótese aponta que Divacir entrou em um estado de catalepsia, quando a pessoa está viva, mas não consegue reagir, e, por isso, parece morta.

A sindicância aberta pelo hospital deve investigar também a possibilidade de erro na hora da declaração da morte da paciente.

Família

A família da mulher, que deu entrada no hospital na tarde de anteontem, chegou a ser avisada da morte, e teve que ser comunicada depois, quando ela ``ressuscitou``.

``Isso está errado. Eles se apressaram muito para nos avisar, deveriam esperar até ter certeza``, diz a sobrinha de Divacir, Maria Pereira.

Divacir voltou a ser entubada e continua em estado gravíssimo. Ela teve sinais de AVC (acidente vascular cerebral) e, além disso, é diabética e tem hipertensão.

Outro mistério

O diretor do hospital diz que também é um mistério o fato de ela, no estado em que se encontrava, ter sobrevivido sem ventilação artificial durante o tempo em que ficou no necrotério.

Fonte: Folha de São Paulo