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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Polícia conclui inquérito sobre `desaparecimento` de bebê em parto

Segundo delegada, jovem não estava grávida no momento do parto.

A polícia do Pará concluiu, nesta terça-feira (29), o inquérito sobre o ``desaparecimento misterioso`` de um bebê durante o parto. A jovem Lana Carla Silva Pimenta, 22 anos, que seria mãe da suposta criança, acreditava estar grávida, mas, na sala do parto, o médico disse que não havia criança.

``Concluímos que houve erro médico porque três médicos foram displicentes e negligentes. Foi comprovado que não havia bebê na hora do parto. Durante todo o tempo, a jovem foi induzida pelos prontuários médicos a acreditar que estava grávida``, diz ao G1 a delegada Mara Cristina da Costa Santos, responsável pelas investigações. O inquérito considerou laudos do Instituto Médico Legal (IML).

Segundo Mara, exames apresentados por Lana comprovaram a gravidez até um determinado período. ``Não temos como afirmar, mas acredito que ela tenha perdido o bebê depois da 26ª semana de gestação porque, em depoimento, ela relatou intensa perda de sangue durante três dias. Ao procurar um centro de saúde, no entanto, teriam dito a ela que isso era normal``, afirma a delegada.

Mara afirma que, devido ao trauma, Lana faz tratamento psicológico e psiquiátrico. Os três médicos que atenderam a jovem durante o pré-natal serão indiciados por lesão de natureza culposa (sem intenção), ainda segundo a delegada.

Em abril, para ter o seu bebê, Lana procurou o Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará. Depois de examiná-la, um ginecologista indicou ``os batimentos cardíacos do feto`` e disse que o bebê estava sentado, em posição pélvica. A jovem foi encaminhada a Maternidade do Povo e, durante a cirurgia, teve uma surpresa. Outro médico disse que não havia bebê.

Fonte: G1