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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Médico americano é condenado por receitar analgésicos em excesso

O médico Stephen Schneider e sua mulher, Linda, foram condenados por obter lucros ilegais receitando analgésicos para dezenas de pacientes que, depois, morreram. O caso foi julgado no Estado do Kansas, nos EUA. Entre as condutas ilegais do casal estão receitar drogas irregularmente, fraude do sistema de saúde e lavagem de dinheiro.

Os promotores afirmaram que eles estão ligados a 68 casos de overdose de medicamentos e a 21 mortes de pacientes.

O casal receitava analgésicos fortes tanto para pessoas com dores intensas quanto para dependentes de drogas, que simulavam sintomas.

Eles foram presos, mas ainda não há data para a divulgação da sentença.

Schneider, 56, dirigia uma clínica em um subúrbio de Wichita. Linda Schneider, 52, é enfermeira e trabalhava como gerente da clínica.

O governo acusou Schneider de ter uma conduta similar à de um traficante de drogas: não monitorava os pacientes, recomendava doses excessivas e receitava as pílulas tão livremente que ficou conhecido como "Candy Man" (homem do doce).

Os promotores disseram que o casal não mudou sua conduta nem depois de saber que os pacientes estavam aparecendo em pronto-socorros e até morrendo depois de overdoses.

O médico disse que ele só estava tentado ajudar e que havia sido enganado por viciados em analgésicos. Afirmou ainda aos jurados que não tinha a intenção de causar danos a ninguém.

Os advogados de defesa disseram que os promotores inflaram o número de mortes atribuídas às receitas de Schneider, incluindo na lista pacientes que morreram enquanto o casal estava preso, pessoas que cometeram suicídio, que usaram drogas ilegais e pacientes que o médico não havia tratado pessoalmente ou que haviam passado pela clínica meses antes.

Fonte: UOL