Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Revalida não é a principal porta de entrada

Para Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep, a adesão ao exame passa por um ``processo de convencimento``

Com a criação do Revalida em 2011, o governo federal buscou unificar a revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior, mas o exame não é a principal porta de entrada dos médicos que querem atuar no Brasil.

Levantamento feito pela Folha mostra que, em 2012, universidades federais reconheceram 198 diplomas, enquanto o Revalida aprovou 77 médicos com formação no exterior.

Em 2011, 230 diplomas foram revalidados pelas federais e 65 pelo Revalida. Das 59 universidades federais, 51 encaminharam os dados solicitados.

A disparidade deve aumentar, pois não estão incluídas na conta as validações feitas por instituições estaduais e municipais de ensino superior com curso de medicina.

Por lei, as universidades públicas são responsáveis por validar o documento e cabe a elas aderir ou não ao Revalida, criado pelo Inep (órgão do Ministério da Educação).

Pouco menos da metade dessas instituições optou pelo exame. As demais preferiram seguir com a dinâmica que já adotavam, o que inclui, por exemplo, análise de currículos, exames e complementação dos estudos no país.

Para Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep, a adesão ao exame passa por um ``processo de convencimento``. Ele argumenta que o exame traz vantagens para universidades e candidatos, que têm um processo de revalidação único e simplificado.

Entre 2002 e 2012, universidades e institutos federais reconheceram 7.348 diplomas estrangeiros, dos quais 4.123 (56,11%) eram de cursos de medicina.

Fonte: Folha de S.Paulo