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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Padilha defende cubanos e diz aceitar médico até da China

Ministro diz que programa não está importando modelo econômico de Cuba e que, `se comunicando em português,` aceita até chineses

Com o discurso mais político em defesa do Mais Médicos até aqui, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu ontem a vinda de médicos cubanos ao Brasil.

O ministro disse ainda que não pretende trazer com os cubanos o modelo econômico da ilha e lembrou que a oposição tentou medida semelhante no passado.

``O que estamos trazendo para o Brasil não é o regime cubano. O que o Ministério da Saúde está fazendo, e outros 58 países fazem hoje, é trazer a experiência na atenção básica da saúde de Cuba``, afirmou o ministro na Câmara sobre o programa.

Padilha também afirmou que o governo trará médicos de qualquer país. Questionado sobre se traria profissionais até da China, o ministro respondeu que ``se comunicando em português, vai trazer da China``.

Um dos mais enfáticos críticos do programa na Câmara foi o líder do DEM na Casa, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que classificou o Mais Médicos de ``projeto político-eleitoral``.

Padilha, tido como pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, retrucou que a fala de Caiado ``mostrou que quem está mais preocupado com eleição não é o governo``.

Em entrevista após o evento, o ministro disse que o governo vai verificar casos em que médicos desistiram do programa por encontrarem condições precárias de atendimento em centros de saúde.

O Mais Médicos enfrenta 57 ações judiciais, segundo a Saúde. Dessas, 30 são contra o programa em si e 27 são ações ingressadas por 135 médicos que querem entrar no programa apesar de não cumprirem o critério de atuar em países com proporção de médicos maior que o Brasil.

O governo diz ter perdido até aqui apenas três liminares, que autorizaram 17 médicos a entrar no programa --e vai recorrer.

Fonte: Folha de S.Paulo