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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Na Bahia, consultório médico só tem mesa e três cadeiras

Apenas uma mesa e três cadeiras --a do médico e a dos pacientes-- é o que se encontra em um dos consultórios do Centro de Saúde de Caetanos (a 480 km de Salvador), uma das cidades baianas que receberão médicos de Cuba até o final do ano.

Os outros móveis não têm data para chegar, diz a secretária de Saúde, Eva Pereira.

No centro de saúde, são feitos cerca de cem atendimentos a cada terça-feira. Nos dias restantes, os médicos ficam nos postos, onde não há estrutura alguma além de mesa, cadeiras, um estetoscópio e a cama para exames.

Quem buscou atendimento na última quarta-feira era orientado a se dirigir a uma unidade a 2 km da cidade.

Caetanos tem acesso só por estradas de terra. Sofre problemas constantes por causa da seca e, no último IDH, ficou entre os 300 piores municípios do país.

No Tocantins, o município de Esperantina, na divisa com Maranhão e Pará, é obrigado a improvisar em sua única unidade de saúde em funcionamento.

O posto de saúde da cidade atende, sem autorização do Ministério da Saúde, emergências leves, como cortes. O local funciona 24 horas, todos os dias.

A cidade, de 10 mil habitantes, também está na lista das 701 que receberão profissionais de Cuba. "Até parto já tivemos que fazer sem equipamento apropriado. Não vamos deixar ninguém morrer", diz o médico Valdenor Félix.

A unidade de saúde que deveria atender a zona rural, onde mora a maior parte da população, aguarda aprovação da Vigilância Sanitária do Estado para ser inaugurada.

Fonte: Folha Online