O segundo mês de seleção do programa Mais Médicos para profissionais formados no país foi concluído nesta sexta-feira (13) com a confirmação da participação de 400 profissionais com diploma do Brasil. O resultado equivale a 28,3% do total de inscritos deste grupo, de 1.414 pessoas.
Estes profissionais confirmaram interesse de atuar em 217 municípios e 10 distritos de saúde indígena. Entre eles, 232 (61%) vão para municípios do interior e regiões de alta vulnerabilidade social, 157 seguirão para as periferias de capitais e regiões metropolitanas e 11 atuarão em distritos indígenas.
O desempenho da segunda etapa entre os brasileiros cobre apenas 2,4% da demanda por médicos apresentada pelos 4.025 municípios e os 35 distritos indígenas participantes, que apontaram a necessidade de terem 16.625 médicos atuando na Atenção Básica.
Escolhidos por 160 participantes, os municípios da região Nordeste tiveram o maior saldo, seguidos por Sudeste (90), Centro-oeste (66), Sul (43) e Norte (30). Apesar da predominância nordestina, a dianteira entre os estados ficou em Goiás (48), acompanhado de Ceará (42), Bahia (35) e Pernambuco (33), Minas Gerais (32), São Paulo (27), Paraíba (26), Rio de Janeiro (24) e Rio Grande do Sul (15).
Estrangeiros
A definição dos brasileiros abre espaço para que os estrangeiros possam optar entre os postos remanescentes. Até o momento, 410 profissionais com diploma de outros países concluíram a inscrição no Mais Médicos.
A partir da meia-noite desta sexta-feira (13) e até domingo (15), as vagas remanescentes serão oferecidas primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
"A prioridade do Ministério da Saúde é a contratação de médicos brasileiros, mas não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir", assegura o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Conforme previsto na Medida Provisório que criou o programa, os estrangeiros selecionados para atuar no Mais Médicos trabalharão no Brasil por três anos. Neste período, terão registro profissional provisório, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento de tutores e supervisores.
Fonte: UOL
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- MARCOS COLTRI
- Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.