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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Três em cada quatro hospitais fizeram mais de 20% das consultas com atraso

Relatório da Administração Central do Sistema de Saúde mostra que há várias unidades do SNS em incumprimento.

Três em cada quatro hospitais públicos realizaram mais de 20% das suas consultas fora do tempo considerado adequado, segundo um relatório da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a que a agência Lusa teve acesso.

Destas unidades com pior desempenho, três não chegam a realizar metade das consultas em tempo adequado: Centro Hospitalar do Baixo Vouga (48,9%), Hospital Espírito Santo de Évora (39,8%) e Hospital Fernando da Fonseca – Amadora/Sintra (44,7%).

De acordo com esta avaliação realizada pelo Ministério da Saúde aos hospitais entre Janeiro e Dezembro de 2012, as unidades hospitalares com desempenhos perto dos 100% no que respeita às consultas em tempo útil são o Hospital da Figueira da Foz (96,8%), Centro Hospitalar Cova da Beira (98,4%), Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro (80,1%), Centro Hospitalar Lisboa Central (92,6%) e IPO de Coimbra (99,7%).

Para esta avaliação, a ACSS dividiu os hospitais em cinco grupos, tendo como critério a similaridade das instituições. Em cada um dos grupos, a unidade hospitalar que teve melhor desempenho foi classificada com bola verde, para cada critério analisado.

No âmbito do critério “consultas realizadas em tempo adequado”, a grande maioria das instituições recebeu bola vermelha, o que significa que o seu desempenho diverge mais de 10% em relação ao melhor hospital do seu grupo.

A excepção é o grupo dos IPO, no qual a bola verde foi para o de Coimbra, mas Lisboa (94,6%) e Porto (98,4%) tiveram desempenhos que divergiram menos de 10% do mais bem classificado (bola amarela).

Relativamente às cirurgias realizadas em tempo adequado, o panorama de cumprimento é melhor do que nas consultas. Cerca de metade diverge menos de 10% em relação ao melhor de cada grupo, sendo que mesmo os hospitais com bola vermelha se encontram quase todos acima dos 70% de operações cirúrgicas realizadas em tempo adequado.

Neste critério, os melhores de cada grupo foram Centro Hospitalar do Médio Ave (99,5%), Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (99,4%), Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (93,6%), Centro Hospitalar São João (97%) e IPO do Porto (82,1%).

Fonte: www.publico.pt