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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Por falta de sangue, 27 hospitais públicos cancelam cirurgias em Alagoas

Vinte sete unidades de saúde de Alagoas tiveram que cancelar cirurgias eletivas esta semana por falta de sangue no estoque. Segundo o Hemoal (Hemocentro de Alagoas), na noite dessa terça-feira (21), a unidade tinha apenas 8,5% do sangue necessário para atender aos pacientes.

Por conta da queda, o Estado teve de importar sangue de Pernambuco para garantir o fornecimento às duas principais emergências públicas do Estado: o HGE (Hospital Geral do Estado) e da Maternidade Santa Mônica.

"Informamos a toda nossa rede, com 27 unidades, que não tínhamos sangue. Pedimos aos pacientes e unidades que tenham paciência e que se mobilizem, pois a única forma que temos de sair dessa crise é fazendo esse apelo para que doem sangue", disse a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, classificando a situação como de "calamidade pública".

Na noite dessa terça, a unidade possuía apenas 26 bolsas de sangue, quando o mínimo necessário seriam 300. No estoque havia apenas bolsas de sangue tipo A positivo, B positivo e O positivo. Todas as demais tipagens estavam zeradas.

Para suprir a carência e atender às principais emergências públicas do Estado, 70 bolsas de sangue foram importadas do Hemope (Hemocentro de Pernambuco) em Caruaru (130 km do Recife). "Com esse estoque conseguimos manter o atendimento no HGE e Santa Mônica. Mas precisamos recompor com doações aqui", disse Verônica.

Segundo ela, esse é o maior problema vivido desde o inverno de 2010, quando 27 pessoas morreram e mais de 70 mil ficaram desabrigadas pelas enchentes no Estado. "A gente acha que essa queda veio por causa das chuvas na semana passada, quando muitas pessoas deixaram de doar. As pessoas não têm o hábito rotineiro de doar sangue, esperam campanhas. Mas é necessário manter isso frequentemente", afirmou.

Para tentar recompor o estoque, a diretora está procurando os meios de comunicação para fazer um apelo. "Nós temos as campanhas para os grandes feriados. A gente ia deflagrar a campanha de festejos juninos, mas diante de tamanha crise, tivemos que fazer esse apelo antes", disse.

Doação

Para doar sangue é necessário ter boas condições de saúde, possuir entre 16 e 67 anos e ter no mínimo 50 kg. No caso dos menores de 18 anos, é necessário estar acompanhado dos pais ou responsável com documento original dos pais, além de uma autorização formal.

O voluntário não pode ser portador de doença de Chagas, Aids e sífilis ou ter tido hepatite após os dez anos. É indispensável também que o candidato à doação compareça bem alimentado. Gestantes e lactantes não podem doar.

Fonte: UOL (Carlos Madeiro)