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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Justiça proíbe ginecologista suspeito de abuso sexual de atender pacientes

Tentativa teria acontecido no dia 15 de abril, em hospital de Inhumas (GO).
Médico nega as acusações e diz que está com a consciência tranquila.


O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu e o juiz Pedro Silva Corra determinou que o médico ginecologista Itamar Cristino de Figueiredo, de 65 anos, seja afastado de suas funções pelos próximos 90 dias. A medida foi tomada em função de o médico ser suspeito de tentar abusar sexualmente de duas primas, ambas de 15 anos, no Hospital da Mulher de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia.

Uma das garotas estava internada por causa de uma infecção urinária. À polícia, ela teria dito que o ginecologista teria lhe dado um beijo na boca e a tocado nos seios e na virilha.

A outra adolescente é prima da paciente e pernoitou com ela no hospital. Ela diz que o médico teria acariciado sua barriga e também tentado beijá-la na boca.

A mãe da menina que estava internada disse ao G1 que no mesmo dia a filha ligou nervosa para ela, pedindo que a buscasse. "Estranhei porque ela ainda não tinha recebido alta. Cheguei a ligar para a enfermeira, mas ela me disse que estava tudo bem", diz.

Mais tarde, a mulher esteve no hospital e a filha, de fato, acabou liberada. Ao chegar à unidade de saúde, a irmã dela lhe contou do ocorrido. "Fiz um escândalo danado e saímos direto do hospital direto para a delegacia", afirma.

Médico nega
Procurado pelo G1, o médico Itamar Cristino de Figueiredo disse por telefone que todas as acusações feitas a ele são falsas e caluniosas. Ele alegou que a paciente deve ter "confundido as coisas".

"Isso não é verdade. Nunca abusei de ninguém. Não devo e vou provar que sou inocente. A porta da enfermaria fica aberta. Nunca estuprei ninguém e estou com a consciência tranquila", disse o médico, que ressaltou ter 35 anos de profissão.

O ginecologista afirma que está sendo vítima de difamação. Ele lamenta que decisão da Justiça de afastá-lo temporariamente das suas funções.

"Foi intempestiva e inadequada. Decidiram sem me ouvir, sem me perguntar, sem ouvir meu depoimento. Vou prestar as declarações necessárias e provar que sou inocente", argumenta.

Além de não poder prestar atendimento médico, Itamar Cristino de Figueiredo também está proibido de deixar a cidade de Inhumas até o fim das investigações. Ele deve prestar depoimento na próxima quinta-feira (2).

Fonte: Globo.com