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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Família culpa greve em hospital por morte de aposentada

Filha da aposentada ligou pedindo uma ambulância, mas foi orientada a procurar serviço alternativo

SOROCABA - A aposentada Doralice Pereira Rosa, de 64 anos, morreu à espera de uma ambulância, na noite de segunda-feira, em Itaí, a 301 km de São Paulo. O veículo não foi enviado porque os funcionários da Santa Casa local haviam entrado em greve naquele dia. A família de vítima acusa o hospital de omissão de socorro. A Polícia Civil vai abrir inquérito para apurar a denúncia.

De acordo com a filha de Doralice, quando a mãe começou a passar mal, ela telefonou para a Santa Casa e pediu uma ambulância. A atendente informou que não enviaria porque o hospital estava em greve e a orientou a procurar o Centro de Saúde. Ao ver o drama da família, uma vizinha também ligou para o hospital e disse que o caso era grave. Quando a ambulância chegou, a paciente já havia morrido. A causa da morte foi diagnosticada como enfarte.

A enfermeira-chefe da Santa Casa, Larissa Araújo, informou na terça-feira que, em razão da greve, o atendimento se restringia a emergências, mas a filha da paciente não fez referência à gravidade do caso. ``Ela pediu uma ambulância, mas não disse do que se tratava. Ao ser informada que só estavam sendo atendidas emergências, desligou o telefone.``

Até ontem, a greve dos funcionários estava mantida. Cerca de 90 profissionais estão com salários atrasados há dois meses. A prefeitura, que subvenciona o hospital, informou que os valores atrasados serão depositados nesta quarta-feira.

Fonte: O Estado de S.Paulo / José Maria Tomazela