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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Polícia ouve médica e auxiliar em hospital de Campinas (SP)

Três pessoas morreram segunda-feira (28) após realizarem exames de ressonância magnética no hospital

Os delegados Alessandro Marques e Antônio Palmieri passaram a tarde desta terça-feira no Centro de Radiologia do hospital Vera Cruz, em Campinas (93 km de São Paulo), ouvindo uma médica e uma auxiliar técnica que participaram dos exames e colhendo materiais com o Instituto de Criminalística. Três pessoas morreram segunda-feira (28) após realizarem exames de ressonância magnética no hospital.

A perícia também colheu material dos corpos para análise de produtos no organismo. ``Vamos buscar mais dados nas investigações e na sexta-feira a Delegacia Seccional vai convocar uma coletiva para divulgar o que estamos apurando``, afirmou Marques.

O secretário de Saúde de Campinas, Carmino Antonio de Souza, afirmou nesta terça que todos os profissionais envolvidos nos exames serão investigados, ``desde os responsáveis pelo armazenamento dos produtos e equipamentos até quem aplicou o contraste e fez a ressonância``.

O secretário informou que uma equipe começou a rastrear na cidade a matéria-prima dos medicamentos e soluções aplicados nas vítimas para identificar possíveis problemas em outros hospitais e clínicas.

O presidente do Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia de Campinas e Região, Pedro Marquese, afirma que os equipamentos de ressonância são seguros e que a calibragem do volume de contraste a ser injetado durante o exame é feita pela máquina, com poucas chances de erro. ``As causas dessas mortes são verdadeiras interrogações``, disse.

Interdição

O governo do Estado vai interditar os lotes de medicamentos usados nos três pacientes que morreram em Campinas. A medida é cautelar e será publicada no Diário Oficial de quarta-feira (30), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde. A lista deve incluir o nome de sete produtos, de cinco fabricantes, entre eles soros e soluções injetáveis, como gadolínio.

Fonte: Estadão Conteúdo