Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 12 de novembro de 2016

5 tendências que vão mudar a assistência médica

Com o processo de transformação digital na Saúde, a assistência médica fica mais responsiva, segura e focada nas necessidades e cuidados do paciente. Essa mudança – de operações centradas no usuário e não na entidade – gera também alterações na gestão: ela demanda, agora, uma nova arquitetura de informação, que deve ser configurada para suportar todos os dados que serão gerados – do atendimento clínico, dos exames e demais indicadores.

De acordo com Martin Kopp, global general manager for healthcare da SAP SE, isso requer adaptações rápidas e contínuas dos provedores de assistência médica, seguradoras e organizações. “O que está emergindo é um ecossistema de Saúde com hierarquias além do modelo tradicional, no qual todos os envolvidos participam e se beneficiam”, diz Kopp. Ele explica que, assim, os líderes terão de reavaliar os serviços, a experiência dos clientes e a rede corporativa para criar, nos negócios:

- Modelos que suportem uma cadeia de valor focada no paciente;
- Processos que promovam o engajamento do paciente;
- Estruturas de força de trabalho que permitam mudanças nos times médicos.

Veja, a seguir, as cinco tendências que alimentam essa transformação digital na Saúde:

1.Hiperconectividade
Pacientes e organizações estão conectados – mudando todas as regras estabelecidas nos canais de assistência. A conectividade impulsiona a colaboração entre clientes, provedores e demais negócios e recursos na rede de saúde digital

2.Supercomputação
Redes e computação in-memory, ou computação em memória, permitem criar um número infinito de oportunidades de negócio para a indústria da Saúde. Por exemplo: os custos de sequenciamento genético têm caído mais rapidamente do que a Lei de Moore, que dizia que o poder de processamento dos computadores dobraria a cada 18 meses.

3.Nuvem
O avanço da tecnologia e a inovação dos negócios movem-se à velocidade da luz. Infraestrutura de TI pode ser locada, eliminado as barreiras de alto volume de investimento inicial, e as transações entre players estão migrando do ambiente físico para novas plataformas de colaboração na nuvem, conectando milhões de usuários. Isso permite que todos os envolvidos estejam interligados e informados.

4.Mundo mais dinâmico
Dispositivos inteligentes, sensores, tecnologias vestíveis (wearable technologies), robótica, impressão 3D e inteligência artificial são a nova realidade. Essas tecnologias podem transformar o big data na saúde em dados inteligentes, resultando em insights relevantes para decisões clínicas, como por meio da obtenção de um perfil ultra personalizados do genoma em casos de tratamento do câncer. Outra possibilidade é, com o uso de sensores, permitir que alguns pacientes sejam monitorados em casa, em vez de permanecerem no hospital.

5.Cibersegurança
A rede de saúde digital é um alvo primário para os ataques e sabotagens virtuais. Como a confiança continua sendo a moeda mais importante dos negócios, as organizações precisam tornar a cibersegurança prioridade com a transformação digital na Saúde.

Fonte: SaúdeBusiness