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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sindicato questiona formação de médicos e chama cubanos de mercenários

Segundo a coluna, ``alguns até podem ser médicos. A maioria, ninguém sabe``.

A coluna semanal do Sindicato dos Médicos de Alagoas, publicada nos jornais do Estado neste domingo (15), questiona se os profissionais cubanos que começam a atuar no próximo dia 22 no Brasil são realmente formados em medicina. O artigo, que ainda chama os cubanos de ``mercenários`` e ``escravos``.

Segundo a coluna, ``alguns até podem ser médicos. A maioria, ninguém sabe``.

``Que venham os cubanos, mercenários que aceitam ser escravizados, trabalhando apenas por casa e comida, para ajudar a manter a ditadura em Cuba. Muitos vêm com vontade de ficar, de engravidar uma brasileira e enterrar Cuba no passado``, afirma o texto.

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, o questionamento nos jornais foi feito pela suposta não apresentação de documentos dos profissionais que chegaram ao país.

O sindicalista diz que o mesmo questionamento é feito por entidades médicas da Venezuela e Bolívia –que também contam com atuação de cubanos.

``Eu tive uma reunião com entidades de Bolívia e Venezuela, e foi levantada essa falta de certeza se alguns são médicos``, disse ao UOL, neste domingo.

Outro questionamento do sindicalista, que já foi vice-presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), é o desconhecimento apresentado pelos profissionais cubanos, durante visita a unidades de saúde brasileiras.

``Eles foram ao posto, conversaram com a médica, em Vitória de Santo Antão [em PE, onde muitos foram treinados], e não conheciam nenhum medicamento. Ou seja, que médico é esse que vem que não conhece remédio? Como é que Cuba, uma ilha tão pequena, está produzindo tanto médico? São 7.000 na Bolívia, 25.000 na Venezuela, 4.000 no Brasil. Como pode forma em larga escala para exportar a ainda atender ao seu povo?``, questionou.

Para Galvão, porém, é difícil conseguir questionar judicialmente a formação superior dos profissionais que chegaram ao país. ``É difícil, pois eles não vêm com documento. Dão só nome. E quem prova que são médicos? Para gente, pela lei brasileira, só é que faz o Revalida``, disse.

Sobre a classificação de que os cubanos ``mercenários``, feita na coluna deste domingo, o sindicalista disse que quis se referir ao regime de trabalho a que se submetem os cubanos.

``São mercenários porque aceitam ser escravos para financiar a ditadura. Eles vão trabalhar sem receber nada. Ao todo, são R$ 12.000 gastos pelo nosso governo, já que ainda além da bolsa de R$ 10.000, tem uma ajuda de custo de R$ 2.000 para as prefeituras``, afirmou.

Ao fim do artigo, o sindicato ainda deseja ``boa sorte`` aos médicos estrangeiros --que chegaram neste fim de semana aos Estados onde vão trabalhar-– e à população, ``pois vão precisar de muita``.

Fonte: UOL