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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 8 de setembro de 2013

Médico cubano tenta se inscrever sem intermediação do seu governo

Principal obstáculo é o custo para obter documentos, de US$ 600

A Embaixada brasileira em Cuba trabalha a todo vapor para tramitar ao menos 14.400 documentos para os 3.600 médicos cubanos que ainda virão ao Brasil até o final deste ano, num esforço que começou em março.

Foi naquele mês que o embaixador brasileiro em Havana, José Felicio, pediu ao governo cubano um reforço na capacidade de internet da representação, prevendo o volume de documentos (são quatro por cada médico) que teria de processar.

``Os cubanos ajudaram em tudo, mas um aspecto que depende da burocracia e que não pude contar foi o reforço da internet. Mandei uma nota solicitando em março, mas até hoje não recebi resposta``, disse Felicio.

O esforço inclui máquinas especiais para a impressão de vistos e até CPF --é a primeira vez que uma representação do Brasil é autorizada a fornecer o documento.

A médica cubana Ana (nome fictício), 49, que chega ao Brasil no dia 10 de setembro, contou que foi selecionada para a missão no primeiro semestre e que fez curso de português, epidemiologia e doenças tropicais em junho.

Essas datas contrastam com o discurso de lançamento do Mais Médicos. Em 8 de julho, o Ministério da Saúde insistiu que a prioridade seria dos brasileiros.

OUTRO LADO

Questionado sobre o curso ministrado por brasileiros em Cuba em junho, o Ministério da Saúde não respondeu.

Segundo a pasta, cursos de atenção básica e até de português fazem parte do intercâmbio entre equipes de saúde dos países desde 2011.

Fonte: Folha de S.Paulo / FLÁVIA MARREIRO