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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Protesto de médicos dura mais de quatro horas no Centro de SP

Eles reivindicam realização de exame para profissional estrangeiro.
E rejeitam medida que estabelece permanência de estudantes no SUS.


Médicos e estudantes de medicina realizaram nesta terça-feira (16) manifestação de mais de quatro horas em ruas do Centro de São Paulo para protestar contra a decisão do governo federal de estimular a importação de médicos estrangeiros. Eles reivindicaram que o governo aplique o Revalida - exame obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasi - aos estrangeiros que forem atuar no país.

Também exigiram mudança na proposta do governo federal que busca alterar a grade curricular dos cursos de medicina para determinar aos estudantes que trabalhem por dois anos em hospitais e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

O governo federal lançou na segunda-feira (8), em Brasília, o programa “Mais Médicos", que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma.

O ministro da Saúde disse que os médicos estrangeiros serão avaliados. “Essas universidades que aderem ao programa vão receber os médicos tanto brasileiros, que atuam aqui no Brasil. Ou, se forem necessários, médicos de outros países, que vão passar por avaliações nessa universidade, que vai garantir a qualidade desse profissional e todo o acompanhamento ao longo do programa”, declarou Padilha.
Nesta terça-feira, os médicos saíram da Rua da Consolação, passaram pelo Viaduto do Chá, subiram a Avenida Brigadeiro Luis Antônio e percorreram a Avenida Paulista até a Praça do Ciclista, próxima à esquina com a Consolação.

Os manifestantes carregaram caixões com fotos da presidente Dilma Roussef e dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde). Eles cantaram o Hino Nacional e músicas contra a presidente e o ministro da Saúde.

A passeata terminou com uma assembleia. Os manifestantes discutiram proposta de contratação de publicitário para divulgar os próximos atos e as reivindicações da categoria. Parte deles questionou a falta de inteligência na escolha do trajeto, que levou os manifestantes cansados para a Paulista.

Reivindicaram também carro de som ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Um grupo de jovens estudantes de medicina lançou o projeto "Estrutura SUS" que segundo eles conta com adesão de alunos de 17 universidades de São Paulo. O projeto busca ajudar a divulgar as reivindicações e atrair manifestantes para os atos.

Fonte: Globo.com