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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Saúde mental abre oportunidades para enfermeiros

Falta de especialistas no segmento gera oportunidades com média salarial mais alta. Além disso, a OMS aponta que 25% das pessoas sofrem ou sofrerão transtornos mentais ao longo da vida

A área de saúde mental e psiquiatria vem se destacando como um interessante nicho de atuação aos profissionais de enfermagem, de acordo com a professora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Cintia Vieira Gonçales. “A falta de enfermeiros especializados neste segmento gera oportunidades de trabalho associadas a uma média salarial mais alta para quem se dedica à saúde mental. Há ainda outro fator a ser considerado para a expansão desse foco de empregabilidade: a Organização Mundial de Saúde aponta que em torno de 25% das pessoas sofrem ou sofrerão de transtornos mentais ao longo da vida”, diz.

Segundo a especialista, os locais de trabalho para esses profissionais são muitos como hospitais, ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBS), entre outros.

Até meados dos anos 1980, a maioria dos tratamentos ocorria dentro dos hospitais. No entanto, esse cenário se ampliou em função dos incentivos em prol da saúde mental, o que proporcionou a multiplicação das unidades extra-hospitalares e as chances de colocação no mercado, segundo a Cintia.

Os enfermeiros especializados em psiquiatria atuam na relação clínica entre o paciente e sua família, além de promover ações para que o indivíduo tenha um ambiente propício para seu tratamento. “Nos CAPS, ajudamos os pacientes a se inserirem na sociedade, avaliando-os individualmente. Na estratégia terapêutica em economia solidária, temos grupos de culinária e artesanato, por exemplo, em que eles recebem o dinheiro das vendas dos itens que produzem. Hoje, existem mais de 1.500 CAPS espalhados pelo Brasil e faltam profissionais especializados na área”, afirma Cintia.

Sobre os hospitais psiquiátricos, a professora diz que o foco desses enfermeiros está na interação direta com os pacientes: “nesses locais, avaliamos diariamente as condições físicas e psíquicas de cada indivíduo e prescrevemos ações específicas para sua reabilitação em conjunto com a equipe terapêutica”.

Para formar profissionais especializados nessa área, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo disponibiliza uma especialização em Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental. “O curso vem se desenvolvendo há dois anos, com experiência clínica dos alunos em setores especializados para sua formação e ampla visão da área no Brasil e no mundo”, conclui a professora.

Fonte: Saúde Web