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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Portugueses poupam 21 milhões na farmácia

Medicamentos custam hoje em média quase menos três euros do que há seis anos. Poupança para o Estado também é expressiva.

Nos dois primeiros meses deste ano, os portugueses gastaram menos 21 milhões de euros com remédios comparticipados nas farmácias do que em igual período de 2012, revela o último relatório de monitorização do mercado do medicamento divulgado pelo Infarmed. A factura total com a compra destes remédios pelos utentes ascendeu, nesse período, a 107,8 milhões de euros.

Esta poupança não significa que se tenham vendido menos remédios nas farmácias — pelo contrário, o número de embalagens dispensadas até cresceu 1% —, mas deve-se sim à quebra continuada do preço dos medicamentos que tem vindo a ser imposta pelo Governo ao sector.

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), o preço médio dos remédios nas farmácias caiu 22% entre 2007 e 2013, passando de 13,01 euros para 10,18. No caso dos genéricos esta descida foi ainda mais acentuada, passando de 20,38 euros, em 2007, para 6,80 euros em Março de 2013 — uma quebra de 13,58 euros em seis anos.

Os medicamentos genéricos representam agora 27,1% do total de remédios dispensados nas farmácias e a sua quota de mercado, tanto em volume como em valor, tem crescido ano após ano.

Com a redução do preço dos medicamentos baixaram também os encargos do Estado na sua comparticipação, com o Serviço Nacional de Saúde a conseguir poupar 46 milhões de euros (menos 14,5%) no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012.

Fonte: www.publico.pt