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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Hospital pediátrico da UFRJ fecha emergência por falta de médicos

Emergência do instituto é a única de um hospital universitário do Rio que funcionava durante 24 horas e está fechada desde sexta-feira (26). O diretor ressaltou que é difícil manter os médicos na unidade em função do baixo salário

O setor de emergência do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi fechado pela direção da unidade por falta de médicos e de material hospitalar. O instituto, que fica na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio, atende casos pediátricos graves.

De acordo com diretor Edimilson Migowski, a emergência do instituto é a única de um hospital universitário do Rio que funcionava durante 24 horas e está fechada desde sexta-feira (26). O diretor ressaltou que é difícil manter os médicos na unidade em função do baixo salário.

“Esses médicos são mais jovens, recebem um terço ou um quarto do que ganhariam em outros hospitais. Eles não têm vínculo empregatício, nem carteira assinada ou benefícios, como o décimo terceiro [salário]. Não consigo manter essas pessoas ganhando tão pouco”, disse o diretor.

Sobre a falta de suprimentos, Migowski informou que há dois meses uma mudança no critério de compras criou uma dificuldade no processo de aquisição de medicamentos e insumos. Segundo ele, faltam funcionários do setor administrativo para cuidar dos trâmites das licitações, já que muitos deixaram a unidade, por diversos motivos, e não houve reposição de pessoal.

Em nota, o reitor da UFRJ, Carlos Levi, disse que a universidade está “disponibilizando apoio à direção do instituto para que promova as ações necessárias a fim de que o setor seja reaberto no prazo mais breve possível”. Segundo Levi, hoje (29) a reitoria e o instituto vão organizar uma força-tarefa, formada por servidores de outros setores da universidade, com o objetivo de reforçar a estrutura de compras do hospital.

O reitor disse que este mês foram publicados editais de concurso para mais de 100 vagas destinadas a técnico-administrativo da UFRJ, incluindo médico de emergência pediátrica, odontólogo para pediatria e administrador hospitalar.

Fonte: Saúde Web