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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Enfermeiros querem ser os primeiros a avaliar doentes nos centros de saúde

Ordem dos Médicos discorda. Os centros de saúde funcionam bem e não precisam de "porteiros", ironiza o bastonário José Manuel Silva.

Se as pessoas não estão necessariamente doentes quando vão a um centro de saúde, por que razão é que devem ser vistas por um médico? Este é um dos argumentos que servem de base à mudança de paradigma neste momento em preparação para os cuidados de saúde primários.

A ideia é revolucionária: os enfermeiros querem passar a ser os primeiros a avaliar os cidadãos nos centros de saúde – à semelhança do que se faz há muito tempo nas urgências hospitalares, onde os doentes são previamente triados por estes profissionais antes de serem encaminhados para os médicos, compara o bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Germano Couto.

É uma reforma para ser concretizada em três anos: pretende-se que cada utente tenha, até 2016, o seu enfermeiro de família, que será o responsável pelo acompanhamento periódico das crianças e pelo apoio aos doentes crónicos, por exemplo, e que tratará de encaminhar as situações que se justifiquem para os médicos, nutricionistas, psicólogos ou enfermeiros de outras especialidades. Assegurando, portanto, algumas funções hoje a cargo dos médicos e conseguindo prevenir e detectar problemas numa fase mais precoce.

"Não podemos continuar a ser os profissionais das injecções e dos tratamentos", defende Germano Couto, que lembra o percurso já efectuado por outros países para sublinhar que Portugal está muito atrasado neste caminho.

Nalguns pontos do país fizeram-se entretanto várias experiências deste tipo, ainda que não suportadas em qualquer base legislativa, e o ex-ministro Correia de Campos chegou a admitir que ia criar esta carreira.

Fonte: www.publico.pt