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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Hospital que incendiou estava sem inspeção dos bombeiros há 12 anos

Em nota a corporação informou que os Bombeiros e a secretaria estadual de Saúde estão analisando a possibilidade de rever os procedimentos

Rio de Janeiro – O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) que incendiou ontem estava há 12 anos sem inspeção de segurança do Corpo de Bombeiros.

O diretor do hospital, Rodolfo Acatauassú, disse que na próxima semana vai se reunir com o comandante dos Bombeiros, coronel Sérgio Simões, para discutir um novo plano de segurança na unidade. “Essa reunião com o comandante do Corpo de Bombeiros visa o aprimoramento do processo, tanto de recursos humanos quanto a revisão desse plano de uma nova vistoria”, disse o diretor.

Segundo Acatauassú, apesar de o complexo hospitalar ter sido reformado há menos de um ano, as redes elétrica e hidráulica precisam ser modernizadas. Ele também admitiu que as obras de revitalização do hospital não tinham autorização do Corpo de Bombeiros.

Em nota a corporação informou que os Bombeiros e a secretaria estadual de Saúde estão analisando a possibilidade de rever os procedimentos e requisitos para aprovar reformas e construções de novos prédios em hospitais do Rio de Janeiro.

Um dia após o incêndio que destruiu o almoxarifado e suspendeu atendimentos importantes, como ambulatorial e cirúrgico, peritos da Polícia Civil e agentes do Corpo de Bombeiros fizeram uma vistoria no local, na manhã de hoje (5), para apurar as causas do incêndio e se a estrutura do prédio foi comprometida.

Também pela manhã foi retomado o atendimento nos setores de quimioterapia e radioterapia. Já a hemodiálise está sendo feita em duas clínicas especializadas na região que são conveniadas com o Sistema Único de Saúde (SUS).

Nem todos os setores do hospital estão funcionando. O setor ambulatorial volta a atender amanhã (6) e o cirúrgico, tem previsão de retorno só na próxima semana devido à falta de material que foi destruído pelas chamas. Pessoas que tinham consultas marcadas para esta quinta-feira tiveram seus atendimentos remanejados para a próxima semana.

O corpo de Edenir Costa Pereira, 65 anos, que morreu durante incêndio no hospital, foi enterrado às 14h30 desta quinta-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste carioca. Quinze pacientes foram transferidos para hospitais da região. Quatro deles são recém-nascidos e um deles teve alta nesta manhã.

Fonte: Agência Brasil