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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dificultar marcação de consulta é a maior queixa contra planos

Por dois meses, a auxiliar de enfermagem Maria Helena Dias, 62, tentou marcar um nefrologista para investigar uma dor que sentia. Ligava para o convênio GreenLine, que demorou a encontrar horário com um especialista.

Logo em seguida, precisou de um geriatra e começou a mesma peregrinação.

O caso da auxiliar de enfermagem é mais comum do que se imagina. A dificuldade para marcar consulta nos convênios é a principal queixa que chega à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no que se refere a negativas de cobertura.

Essas queixas representam cerca de 23% (4.359) das 18.933 reclamações feitas até maio deste ano ao órgão.

O dado é de um levantamento da agência, em resposta a um pedido do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com base na Lei de Acesso à Informação.

O estudo foi obtido com exclusividade pela Folha, que nesta semana mostrou que a superlotação em hospitais privados leva a uma espera de até cinco horas pelos atendimentos.

As dificuldades para a marcação de consulta podem ajudar a explicar esse fenômeno: o paciente não consegue agendar com um médico e tenta resolver seu problema no pronto-socorro.

Maria Helena não precisa mais do geriatra. Agora, tenta marcar um gastroenterologista e enfrenta o mesmo problema. "Trabalho em hospital público que tem atendimento melhor que o do convênio", diz ela, que paga R$ 396 (metade da mensalidade; a outra parte é paga pelo trabalho).

Fonte: Folha Online