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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Família de menina morta no Rio por bala perdida doa os órgãos da criança

Cirurgia para retirada durou cerca de quatro horas.
Criança teve morte cerebral após ser baleada no sábado em Bangu.


Familiares da menina Larissa de Carvalho, de 4 anos, que teve a morte cerebral após ser atingida por uma bala perdida em Bangu, Zona Oeste do Rio, neste sábado (17), decidiram doar os órgãos da criança. A cirurgia para retirada dos rins e das córneas da menina durou 4 horas, como mostrou o Bom Dia Rio.

O programa de transplante não divulgou o nome dos pacientes que vão receber a doação, segundo eles o sigilo é previsto na legislação. Eles disseram também que há uma parceria com o Hospital Pedro II, onde Larissa estava internada e que por isso a equipe do hospital cedeu o anestesista, para o acompanhamento do procedimento.

Após a perda da filha única, Mileni de Carvalho mal tinha forças para falar no domingo (18). Em entrevista à GloboNews, na porta do hospital para onde a filha foi levada, ela pediu pelo fim da "guerra" no Rio.

"Nada vai fazer a minha filha voltar para mim. Mas alguém faz alguma coisa para acabar com a guerra, para acabar com a violência, só isso", pediu a mãe, muito abalada. "A gente estava indo embora. Eu nem vi nada, nem escutei barulho. A minha filha estava caída e a gente achou ela tinha tropeçado. Aí viu que tinha saído sangue da cabecinha dela. Ela tinha só quatro aninhos".

A família andava com a criança na esquina das Ruas Boiobi e Rio da Prata, após sair de um restaurante onde foram pela primeira vez, quando ouviu um disparo. Logo em seguida, a criança foi atingida de cima para baixo pela bala perdida.

A Divisão de Homicídio da Polícia Civil investiga de onde partiu o tiro que atingiu a criança. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como “lesão corporal provocada por projétil de arma de fogo” na 34ª DP (Bangu).

Fonte: G1/RJ