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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Jovem perde os movimentos após passar por cirurgia para retirar pedras nos rins em MS

Uma estudante de 19 anos perdeu os movimentos das pernas e braços depois de se submeter a uma cirurgia para retirar pedras nos rins no Hospital Universitário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Rita Stefanny de Oliveira Ribeiro deu entrada no hospital em 26 de janeiro com dores no abdômen. No dia seguinte foi submetida à cirurgia. A jovem saiu do hospital em 12 de abril sem mexer pernas e braços. Ela também não fala e se alimenta por líquidos oferecidos em seringas.

De acordo com a família, o hospital dizia que o estado da jovem foi provocado por uma infecção generalizada, mas não permitia o acesso ao prontuário médico da paciente.

A mãe, Inalécia de Oliveira, 36, diz que de abril até junho procurou o hospital para ter acesso ao prontuário médico.

Ela queria informações para dar continuidade ao tratamento domiciliar e também consultar hospitais de São Paulo e Brasília --onde estão uma irmã e uma sobrinha de Inalécia-- para ver o que seria mais adequado à recuperação.

Segundo Inalécia, o hospital só entregava exames de sangue e urina da paciente e alegava que estava providenciando os demais.

A demora motivou a mãe a procurar a Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul.

O presidente da associação, Valdemar Morais de Souza, procurou o Ministério Público para que o órgão pedisse que o hospital fornecesse o prontuário médico.

Só então a família teve acesso ao documento, de 800 páginas.

De acordo com Souza, as informações médicas serão analisadas para saber se houve erro médico ou imperícia.

Em nota, o hospital informou que está apurando o caso, mas só se pronunciará após o recebimento de uma notificação oficial.

Fonte: Folha Online