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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Hospital admite erro em morte de paciente internado por quatro anos

Hospital Evangélico, em Curitiba, reconheceu que funcionário errou.
João Rodrigues respirava com ajuda de aparelhos e faleceu em agosto.


A direção do Hospital Evangélico de Curitiba admitiu nesta quinta-feira (4) que o erro de um funcionário provocou a morte do paciente João Carlos Rodrigues, que estava internado há quatro anos e quatro meses.

Rodrigues sofria de uma rara doença neuromuscular degenerativa que prejudica o sistema respiratório. Ele sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Ao saber da morte do filho, a mãe de João Carlos Rodrigues teve um infarto fulminante e também morreu.

O paciente ficou conhecido após publicar o livro “Caçador de lembranças”, que conta a vida dele desde que os sintomas da doença começaram a se manifestar e ele precisou ser internado, sem poder sair da cama. Rodrigues transferiu toda a vida para o hospital chegando a casar-se no local.

Ele faleceu em agosto deste ano e, logo depois, o hospital abriu uma sindicância para averiguar o que teria causado a morte do paciente, já que houve denúncias que Rodrigues não teria recebido o atendimento adequado. O funcionário desligou, por engano, o aparelho que mantinha Rodrigues vivo.

“Segundo o relatório final da sindicância, houve um ato falho de um profissional que acabou abreviando a morte do paciente em 28 de agosto, após quatro anos e quatro meses de internamento. O referido profissional, que já estava afastado de suas funções desde a instauração da sindicância, foi desligado do quadro de funcionários do hospital. A direção lamenta o erro humano e ratifica sua solidariedade e integral apoio à família”, diz trecho da nota divulgada pelo hospital.

Fonte: Globo.com