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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pesquisa aponta que 8 em cada 10 usuários têm problemas com planos

Os usuários entrevistados disseram ter ocorrido, em média, mais de quatro problemas.

Uma pesquisa da APM (Associação Paulista de Medicina) divulgada nesta quarta-feira aponta que 77% dos usuários de planos de saúde --praticamente 8 em cada 10-- disseram ter enfrentado algum tipo de problema nos últimos dois anos.

Os usuários entrevistados disseram ter ocorrido, em média, mais de quatro problemas.

A pior situação foi apontada nos prontos-socorros, já que 72% disseram ter tido problema nessa área. Em seguida ficaram as consultas, com 64%, e os exames diagnósticos, com 40%.

Segundo a APM, o objetivo da pesquisa foi desenhar um panorama de como anda o atendimento dos planos no Estado e saber a opinião dos usuários. A pesquisa retrata um universo de 10 milhões de pacientes.

Foram realizadas 804 entrevistas em todo o Estado, com pessoas acima de 18 anos que tinham planos e o haviam usado nos últimos 24 meses.

A pesquisa foi feita pelo Datafolha entre 14 e 22 de maio de 2012, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

PROBLEMAS

Entre os problemas apontados nos prontos-socorros estão local de espera lotado (67%), demora para atendimento (51%) e para a realização de exames (12%), locais inadequados para medicação (12%), negativa de atendimento (5%) e demora ou negativa na transferência para leito hospitalar (4%).

No caso das consultas, as principais queixas são de demora para marcação (53%), de médico que saiu do plano (30%), demora para autorização (25%), falta de médicos nas especialidades (20%), demora na autorização de exames (19%) ou restrição (11%) a eles durante a consulta.

Em exames diagnósticos, as reclamações recorrentes são de demora para marcação de exames e procedimentos (24%), poucas opções de laboratórios (24%), demora para marcação (24%) e plano que não cobriu os exames (9%).

TELEFONE

Na divulgação da pesquisa, a APM também lançou, em parceria com a ProTeste (Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), um serviço nacional de apoio aos pacientes.

O telefone 0800-200-4200 atenderá reclamações de todo o Brasil, oferecendo esclarecimento e apontando encaminhamentos para a garantia dos direitos dos usuários dos planos.

``O consumidor não tem acesso aos serviços de saúde. É uma situação preocupante. Os problemas são inúmeros e é preciso haver uma proposta para que isso seja solucionado``, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste.

Fonte: Folha de S.Paulo