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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Anvisa: Greve ameaça estoques de genéricos

De acordo com a entidade, aproximadamente 70% dos insumos são importados

Os estoques das fábricas de medicamentos genéricos desceram a níveis preocupantes devido à greve da Anvisa, segundo a Pró Genéricos (associação do setor). Cerca de 90% dos remédios da categoria vendidos no Brasil são produzidos no próprio país, porém, o receio de desabastecimento recai sobre a matéria prima.

De acordo com a entidade, aproximadamente 70% dos insumos são importados. ``As unidades produtivas começam a se ressentir. Todos os nossos associados externaram preocupação``, afirma Telma Salles, presidente da entidade. ``Mesmo quando uma greve termina, os reflexos dela ainda se prolongam``, diz.

Separadamente, as empresas não divulgam informações sobre seus estoques por questões estratégicas. Os níveis usados como margem de segurança são diferentes em cada companhia.

``Se a greve permanecer por mais um mês, deve haver problemas de desabastecimento``, afirma a executiva.

O risco é de fechamento de fábricas, segundo o Sindusfarma (sindicato do setor). ``Muitas empresas estavam operando com liminar``, afirma Salles. Entre os produtos mais vendidos na categoria estão os de uso contínuo.

A Anvisa informou ontem que a maior parte dos servidores do órgão já retomaram as atividades e que ``em breve`` as inspeções para liberação de produtos da área de saúde e medicamentos ``estarão normalizadas``.

A agência, por meio de sua assessoria de imprensa, não precisou, no entanto, um prazo para que o serviço seja regularizado.

Fonte: Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo