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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Após morte de bebê, família acusa hospital de erro médico em Itabuna

Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23 anos, estava grávida de um menino

Uma família de Itabuna acusa o hospital Manoel Novaes de erro médico que resultou na morte de um bebê. O caso aconteceu na última quarta-feira (8). A informação é da TV Santa Cruz.

Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23 anos, estava grávida de um menino. Ela se sentiu mal na quarta e procurou o hospital Manoel Novaes, onde foi medicada e liberada para voltar para casa. Depois, se sentindo mal novamente, voltou a procurar a unidade médica, onde soube que o bebê já estava morto.

A família diz que Patrícia notou que o bebê estava agitado e procurou uma clínica particular. No local, um médico recomendou que ela fosse para o hospital porque já estaria prestes a dar à luz. ``O médico fez a ultrasonografia e constatou que o menino já era para ter nascido. Mandou que trouxesse para o Manoel Novaes, urgente, já para ela fazer o parto cesário``, explica o pai do bebê, Ivo Santos Lima.

No hospital, o médico de plantão, Benício Andrade, disse a Patrícia que estava tudo bem com a gravidez e marcou o parto para o dia 22 de agosto, quando ela completaria as 40 semanas normais para gestantes.

Liberada, Patrícia voltou a sentir dores e voltou ao hospital, onde foi atendida por outro médico, que a informou que o bebê já estava morto - há mais de 24 horas. ``Como 24 horas se ontem essa criança estava viva?``, questiona o pai.

Ouvido, Benício de Andrade disse que não fez o parto porque o bebê não estava pronto - segundo ele, a mãe estava com 35 semanas de gravidez. O bebê tinha uma deformação que demandaria uma cirurgia assim que nascesse, mas como não havia no momento nenhum cirurgião pediátrico, ele preferiu marcar o parto para dali a duas semanas.

O hospital informou que prestou toda assistência à paciente. Patrícia passou por uma cirurgia para a retirada do bebê, que foi internada.

Fonte: Correio da Bahia