Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Conselho Regional recebe 73 denúncias contra médicos da Paraíba

Denúncias vão desde erro médico a abandono e morte de pacientes

No primeiro semestre deste ano, o Conselho Regional de Medicina (CRM) recebeu 73 denúncias contra médicos, no Estado, que vão desde erro médico a abandono e morte de pacientes. Com o aumento no número de faculdades médicas no Brasil, o CFM e os conselhos regionais estão discutindo um exame de suficiência para avaliar e selecionar os egressos dos cursos antes que entrem no mercado. O assunto deve ser a principal pauta do congresso da classe, previsto para o final deste ano. Para o corregedor do CRM, José Mário Espínola, o exame vai ajudar a reduzir o número de denúncias contra médicos, porque vai impedir que maus profissionais entrem no mercado. Outros conselhos já implementaram iniciativas similares.

O presidente do CRM/PB, João Medeiros, explicou que a ideia é promover uma avaliação seriada ao longo da graduação. Para ele, o ideal seria o Ministério da Educação autorizar apenas o funcionamento de faculdades capazes de garantir boa formação. Ele afirma, entretanto, que a realidade não é essa e por isso defende o exame. “Em dezembro passado, o Brasil tinha 185 faculdades de Medicina. Hoje já são 196, e nós ficamos preocupados, pois têm surgido cursos com qualidade acadêmica questionável. O governo tem implementado uma política distorcida, prezando a expansão, autorizando novos cursos, mas sem atenção na qualidade”, afirma.

João Medeiros critica, no entanto, o modelo de exame utilizado pela OAB e diz que ele não serve para a área médica. “As entidades de medicina são contra um exame como o da OAB, punitivo, que só prejudica o profissional e não cobra da escola. Além do mais, um exame desse tipo avalia apenas o conhecimento teórico e a Medicina precisa de prática. Um profissional que conhece bem tudo que foi ensinado em sala de aula, mas não domina os procedimentos pode colocar em risco a vida de uma pessoa”, afirma.

Fonte: Jornal Correio da Paraíba