Resoluções da Anvisa e MS melhoram processos no setor de saúde e criam oportunidades de negócios para indústria hospitalar
A RDC - 07, de 24 de fevereiro de 2010, criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), obriga as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) a monitorarem determinados processos a fim de reduzir o índice de mortalidade e melhorar sua gestão.
Todo ano, no Brasil, são internados nas UTIs cerca de 1,24 milhão de pacientes em estado grave, dos quais 14% acabam morrendo. Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, em todo o País, existem mais de 27 mil leitos em unidades de terapia intensiva dos quais 52% estão localizados na região sudeste do Brasil.
Com o objetivo de reduzir essas estatísticas a Anvisa criou a RDC-07, que obriga as unidade de terapia a monitorarem alguns indicadores. Desde fevereiro de 2010, as unidades devem registrar mensalmente parâmetros como taxa de mortalidade, tempo de permanência na UTI, índice de retorno em 24 horas, incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica, entre outros.
De olho na demanda criada pela nova norma regulatória a Philips/Dixtal desenvolveu uma ferramenta de gerenciamento voltada para unidades de terapia. Acreditada pela Associação de medicina Intensiva Brasileira (AMIB), solução tem função realizar avaliações específicas de desempenho administrativo, médico e assistencial, análises estatísticas dos indicadores que determinam o funcionamento das unidades de terapia intensiva, acesso amigável aos relatórios de desempenho individual no próprio sistema entre outras.
A empresa estima que se aplicado em todas as UTIs do País, esta solução poderá reduzir até 16% do índice de mortalidade o que significa salvar mais de 27 mil vidas.
Fonte: Saúde Business Web
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- MARCOS COLTRI
- Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.