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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 1 de novembro de 2015

Metade dos médicos em prova quer revalidar diploma obtido na Bolívia

Exame é necessário para revalidação do diploma de medicina.
Segunda fase de provas ocorre em novembro.


Médicos formados em universidades bolivianas representam a metade dos inscritos para prova de revalidação do diploma que será realizada neste domingo (1º). O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) teve 4.280 inscrições, sendo que 2.168 inscritos concluíram a graduação na Bolívia.

De acordo com o MEC, os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).

Quanto à origem do diploma, após a Bolívia (com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades), aparecem Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212).

Em relação ao ano anteror, houve mais quase o dobro de inscritos. Em 2014, foram 2.157 candidatos.

ETAPAS DA REVALIDAÇÃO
A prova da primeira etapa é composta de uma prova objetiva com 110 questões e de uma discursiva com 5 questões. A taxa de inscrição para esta etapa foi de R$ 100.

A prova objetiva será aplicada de manhã, das 8h às 13h (horário de Brasília). À tarde, das 15h às 18h (horário de Brasília), os participantes farão a prova discursiva. As provas deste domingo serão realizadas em Rio Branco, Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Campo Grande.

Caso o candidato seja aprovado na primeira fase, ele deve pagar mais uma taxa, desta vez de R$ 300, para efetuar sua inscrição na segunda etapa do certame. Nesta segunda etapa, agendada inicialmente para os dias 28 e 29 de novembro, os participantes serão submetidos a 10 testes práticos de habilidades clínicas.

COMO FUNCIONA O REVALIDA
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.

Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

Fonte: Globo.com