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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 1 de novembro de 2015

Treze espanhóis ficam cegos de um olho por produto cirúrgico

Pacientes afetados tinham feito cirurgia de descolamento de retina.
Agência espanhola está investigando caso e fabricante colabora.


Treze espanhóis ficaram cegos de um olho e outros 28 foram afetados pelo uso de um produto durante cirurgias de deslocamento de retina. O produto cirúrgico é produzido na Alemanha, anunciaram neste sábado (31) as autoridades sanitárias espanholas.

A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) "registrou, até o momento, 41 casos em 11 centros médicos espanhóis" causados pelo produto Ala Octa, fabricado pela empresa alemã Asa Medics, retirado do mercado em 26 de junho, informou em um comunicado a agência.

"Até agora, foram confirmados 13 casos de amaurose (cegueira)" do olho operado, segundo o comunicado e uma fonte do ministério da Saúde espanhol. Esse produto também provocou casos de "atrofia do nervo óptico, diminuição da acuidade visual, inflamação e vasculite", de acordo com o comunicado.

Muitos casos foram registrados no País Basco.

A AEMPS está conduzindo uma investigação clínica, analítica e técnica, segundo o comunicado, acrescentando que o fabricante do produto e distribuidor colaboram com a agência. "As amostras foram enviadas para um instituto de pesquisa em oftalmologia para análises químicas e toxicológicas", afirma a autoridade competente.

O jornal El Pais questionou, neste sábado, o "atraso" das empresas e médicos para transmitir as suas suspeitas sobre esse produto.

O jornal cita o caso de Mikel González, de 44 anos, morador de Rentería, País Basco, que ficou cego do olho esquerdo depois de ter sido operado em 2 de junho.

No dia após a operação, Mikel González já não enxergava, o que intrigou os médicos. Até que em julho, o médico lhe disse que "um dos produtos tinha sido tóxico e atrofiado o nervo óptico", disse González.

Fonte: Globo.com