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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

CFM e Cremesp apresentam dados inéditos da Demografia Médica no Brasil

Os principais dados e conclusões do estudo Demografia Médica no Brasil – 2015, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), foram apresentados nesta segunda-feira (30) à imprensa. Trata-se de um trabalho de fôlego que traz relevantes informações sobre a distribuição e o perfil dos médicos e médicas brasileiros.

Na coletiva, realizada em São Paulo, atenderam aos jornalistas os presidentes do CFM, Carlos Vital, e do Cremesp, Braulio Luna. Juntamente com professores e pesquisadores da USP, eles ajudarão na leitura e interpretação dos dados, que nos ajudam a entender os problemas da distribuição dos médicos pelo País.

Segundo o presidente do CFM, as conclusões apresentadas no estudo são imprescindíveis à eficiência administrativa, conquistada com melhor gestão dos insuficientes recursos orçamentários e financeiros disponíveis para a assistência à saúde pública no País. “Há que se ter condições dignas para o exercício da Medicina e condições adequadas para o trabalho. Isso requer maior financiamento para a saúde e também um esforço administrativo capaz de promover essas condições”, asseverou Vital.

Já o presidente do Cremesp, estes dados permitirão o planejamento de ações coerentes com a realidade e os anseios da sociedade. “Pretendemos somar novas e permanentes iniciativas de geração de conteúdos para a compreensão dos desafios da medicina no país e para a gestão do sistema de saúde, de forma a garantir a assistência médica necessária à população”.

Grandes temas – O estudo Demografia Médica no Brasil – 2015 traz em seus primeiros capítulos números atualizados sobre o total de médicos em atividade, os pontos de maior e menor concentração (estados, capitais e municípios), detalhes sobre o perfil desta população (divisão por gênero, faixa etária, etc.) e comparações entre a realidade brasileira com a de outros países.

Na segunda parte, o leitor encontrará o resultado de inquérito feito junto a mais de 2.000 entrevistados, que ajudarão a entender a percepção do médico sobre questões como vínculos de trabalho, jornada de diárias, sobrecarga e fatores que os estimulam ou os desestimulam o exercício da medicina. Além disso, há uma importante discussão sobre as diferenças entre a presença do médico no setor público e no setor privado.

Confira a seguir os principais pontos do Demografia Médica no Brasil 2015:
- População médica cresce mais que a geral, mas persistem desigualdades na sua distribuição
- 7,6% dos médicos têm mais de um registro nos CRMs
- Com aumento no total de médicos, Brasil se aproxima de países da OCDE
- 59% dos médicos brasileiros possuem ao menos um título de especialista
- Desigualdade também marca a distribuição de especialistas pelo País
- Seis especialidades respondem por metade dos titulados
- População que depende do SUS tem três vezes menos médicos que usuários de planos de saúde
- Estudo esmiuçou diferenças de perfil entre os profissionais dos setores público e privado
- Maioria dos médicos do setor público atua em hospitais
- Médicos sofrem com múltiplos vínculos e longas jornadas de trabalho e plantões
- Um terço dos médicos afirma estar com sobrecarga de trabalho

Fonte: CFM