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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Família denuncia laudo médico com erro em Hospital de Roraima

Família de vítima diz que após 4h, quatro médicos emitiram laudos errados

Familiares de um paciente de morreu na madrugada desta segunda-feira (30), denunciam o descaso no Hospital Geral de Roraima. Segundo um sobrinho da vítima, Gleidson Silva, o corpo do tio demorou a ser liberado por que em 4 horas, quatro médicos emitiram quatro laudos errados, e o último laudo expedido ainda foi rasurado e faltando informações.

``Eles não sabiam nem em que leito meu tio estava internado. O último laudo que eles deram, faltou o endereço dele. Pra completar ele escreveu a caneta o estado civil e ainda carimbou. Isso é um descaso``, relatou o sobrinho indignado com a situação.

Além disso, segundo Silva, a tia dele de 84 anos, que é esposa do tio que morreu, chegou a passar mal com a situação. ``Se não bastasse a dor da perda, ainda tivemos que passar por essa falta de compromisso``, contou.

Mais denúncias

De acordo com o sobrinho, durante o período que ele aguardava a emissão do laudo, ele observou que pacientes, que ficam internados no sala amarela do hospital, estavam sem assistência de médico e enfermeiros durante a manhã desta segunda.

``A situação no hospital é feia. Não tem funcionários para atender os pacientes``, explicou Silva. Ele acresentou ainda que o lugar mais crítico do HRG é o trauma, onde são atendidos os pacientes com maior complexidade.

Outro lado

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou em nota, que em relação à denúncia sobre a morte do paciente Raimundo da Silva, a Direção do Pronto Socorro Francisco Elesbão, tomou conhecimento dos fatos e está apurando se houve possíveis irregularidades.

Informou ainda, que após análise encaminharemos para a Comissão de Revisão de Óbitos desta Unidade, caso seja constatado irregularidades no atendimento, enviaremos para a Comissão de Ética desta Unidade Hospitalar.

Fonte: G1 RR / Valéria Oliveira