Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

"Me excedi na dose, mas foi pelas características do paciente", diz profissional argentino do Mais Médicos

Receita com prescrição acima da média para paciente de Tramandaí gera polêmica na internet

Ao receitar uma dose de antibiótico acima do usual, o médico argentino Juan Pablo Cazajus, 50 anos, que trabalha na unidade de saúde Zona Sul, em Tramandaí, no litoral norte do Estado, acirrou a polêmica sobre a qualidade da formação dos profissionais do Programa Mais Médicos.

A receita, que prescrevia o medicamento Azitromicina de oito em oito horas, foi publicada na internet e gerou críticas à conduta do médico.

Na tarde desta terça-feira, Cazajus justificou à reportagem de Zero Hora que a receita estava de acordo com as condições de saúde do paciente. Fumante, o homem que foi atendido na semana passada pelo profissional do Programa Mais Médicos apresentava um quadro de falta de ar.

— Era um paciente complicado, que aparentava não tomar medicação. Me excedi na dose, mas foi pelas características do paciente. Era a única opção que tinha.

Conforme o médico, o paciente realizou um raio X que apresentou uma infecção pulmonar leve. Cazajus disse que indicou ao homem que tomasse o remédio de oito em oito horas apenas durante dois dias. Ele deveria retornar ao posto de saúde na segunda-feira e passar a tomar uma dose por dia.

— Queria ter a certeza que ele tomaria. Como era um paciente complicado, vi que melhoraria rapidamente.

O argentino lamenta que o paciente não tenha retornado e acredita que ele não seja de Tramandaí.

Sobre as complicações da superdosagem, o médico, com 25 anos de formação, explica que a mesma poderia causar problemas intestinais como diarreia.

Nesta segunda-feira, um representante do Ministério da Saúde esteve na cidade para conversar com Cazajus. Ao governo federal, ele teria explicado esta mesma versão.

Fonte: Diário Gaúcho